domingo, 28 de fevereiro de 2010

Siesta estimula aprendizado!


Você almoça e depois dá uma preguiça, uma sonolência e você resolve dar aquela "sestiada" pra descansar.

Pois agora você pode tirar aquele cochilo no sofá depois do almoço sem culpa, uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Berkeley mostrou que o hábito estimula a aprendizagem. Uma hora de cochilo de dia pode restaurar e até ampliar os processos cognitivos, levando a aprendizagem para além de onde estava antes.

Por outro lado, quanto mais horas você ficar acordado, mais preguiçoso fica o seu cérebro. Para ter uma idéia de como o sono é importante, ficar uma noite sem dormir diminui a sua capacidade de armazenar novas informações em mais ou menos 40%. É que, quando você dorme, libera espaço para novas informações, limpando a memória de curto prazo.

Por exemplo: É como se a caixa de entrada de e-mails estivesse cheia e, até que seja limpa, por meio do sono, não será possível receber mais mensagens.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QI baixo faz pessoa fumar mais


Que fumar faz mal, todos sabem (mesmo assim ainda continuam a fumar), mas ao que parece fumar influencia no QI das pessoas.

Quanto mais uma pessoa fuma, "menos esperta" ela parece ser, segundo um estudo médico de Israel feitos com 20 mil militares israelenses. Os especialistas descobriram que homens jovens que fumam um maço de cigarros por dia ou mais têm QI 7,5 pontos menor do que aqueles que nunca fumaram.

Avaliando os militares de 18 anos de idade, 28% fumavam pelo menos um cigarro por dia, 3% eram ex-fumantes e 68% nunca tinham fumado. Os pesquisadores notaram que a média de pontuação dos fumantes nos testes de inteligência foi bem menor do que a dos não-fumantes ( 94 contra 101).

E os resultados indicaram, ainda, que, quanto mais cigarros eles fumavam diariamente, piores eram seus resultados nos testes de QI, quem fumava de um a a cinco maços teve 98 pontos e quem fuma mais de um maço teve 90.

De acordo com os autores, os participantes foram proibidos de fumar no período dos testes, assim, os sintomas de abstinência podem ter afetado os resultados dos fumantes. Porém, mesmo aqueles que começaram a fumar pouco tempo antes da pesquisa, após entrarem no exército, apresentaram pior QI do que os não-fumantes, o que indica pouca influência da abstinência de nicotina sobre os resultados.

Conclusão: Pessoas com menor QI são mais propensas a começar a fumar e a fumar mais cigarros, e os resultados não indicam que o tabagismo possa tornar as pessoas menos inteligentes. Por isso, eles defendem que "adolescentes com pior QI podem ser foco de programas desenvolvidos para a prevenção do tabagismo".
Observação: Esse resultado é independente de status socioeconômico e da escolaridade dos pais.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Resumindo: Coma é o estado na qual a pessoa perde da consciência e não reage a estímulos externos.
O coma pode ocorrer por vários motivos, os mais comuns são doenças que afetam o cérebro ou por danos cerebrais.

Coma por danos cerebrais é quando uma pessoa sofre um traumatismo craniano grave (o popular "regaça a cabeça"), o impacto pode fazer o cérebro se chocar com o crânio e voltar (concussão cerebral), como o movimento do chicote do Indiana Jones. Este movimento pode fazer romper vasos sanguíneos e fibras nervosas, causando edema cerebral (sabe quando alguém lhe dá um soco e fica roxo? pois é, isso é edema).

Este edema pressiona os vasos sanguíneos, interrompendo o fluxo de sangue e conseqüentemente o fluxo de oxigênio para o cérebro. As partes do cérebro que não recebem o sangue e oxigênio começam a morrer e você entra em coma, ou seja, entra em um estado letárgico (diminuição dos sinais vitais e perda da sensibilidade e dos movimentos).

Coma por doenças é quando ocorre infecção no cérebro e medula espinhal (como a encefalite ou meningite) e também podem causar edema cerebral e coma.

Qualquer condição, doença, acidente que cause um acúmulo de sangue dentro do cérebro ou do crânio, como uma fratura do crânio ou um aneurisma (obstrução de artéria que irriga o cérebro), também podem levar a um edema e, mais tarde, a um dano cerebral e no coma.

Tipos de coma
Um tipo de derrame chamado derrame isquêmico, também pode levar ao coma. Este derrame acontece quando uma artéria que leva sangue ao cérebro é obstruída. Esse bloqueio impede o fluxo de sangue e oxigênio e se for muito grande a pessoa pode entrar em estado de coma.

Nas pessoas com diabetes, o corpo não produz quantidade suficiente do hormônio insulina. Como a insulina ajuda as células a usarem a glicose como fonte de energia, a falta desse hormônio aumenta os níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). Por outro lado, quando a insulina não está na proporção correta, o açúcar no sangue pode ficar muito baixo (hipoglicemia). Se o nível de açúcar no sangue estiver extremamente alto ou baixo, a pessoa pode entrar em um coma diabético.

O coma também pode ser causado por um tumor cerebral, excesso de álcool (esse vocês conhecem, né?), overdose de drogas, distúrbios convulsivos, falta de oxigênio no cérebro (como em afogamentos, asfixia) ou pressão sangüínea muito alta, AVC, insuficiência hepática, veneno

Uma pessoa pode ficar comatosa (quem fica em coma, fica comatosa) imediatamente ou gradativamente (aos poucos).

Por exemplo, uma infecção ou outra doença pode fazer a pessoa ter febre muito alta, enjôos ou parecer letárgica (lembra o que é isso?) antes de entrar em coma. Se a causa for um derrame ou traumatismo craniano grave o paciente pode entrar em coma quase que imediatamente.

Coma induzido
Quando o corpo está machucado, tenta se recuperar sozinho por vários mecanismos, mas as vezes não consegue.
Colocando os pacientes em coma, os médicos estão colocando o cérebro em hibernação (pra dormir), reduzindo o fluxo de sangue e oxigênio necessários e ajudando a proteger contra danos nos tecidos até que o corpo do paciente tenha tido uma chance de se recuperar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mitos sobre o cérebro. Parte 2/10.

Ouvir música clássica deixa você mais inteligente.

Qual música você acredita que deixa você mais inteligente? Funk carioca ou Sinfonia de Mozart? A resposta é: NENHUMA.

Então não adianta você deixar de ouvir funk, tema de novela das 8, tiririca ou tonico e tinoco para ouvir Mozart na tentativa de ficar mais inteligente. Nem compre DVDs, vídeos ou produtos para bebês que tenham arte, música e poesia clássica.

Muitos pais compram esse tipo de produto porque acreditam que a exposição à grande arte (como os DVDs e CDs Baby Mozart) pode ser bom para o desenvolvimento cognitivo de seus filhos. Há até CDs de música clássica criados para ser tocados durante a gravidez, para o feto em desenvolvimento. A ideia de que ouvir música clássica pode aumentar sua capacidade cerebral se tornou tão popular que foi apelidada de "O efeito Mozart". Então como esse mito começou?

Nos anos 1950, um médico de ouvido, garganta e nariz chamado Albert Tomatis começou a tendência, alegando que o uso da música de Mozart foi um sucesso para ajudar pessoas com distúrbios de fala e de audição. Nos anos 90, 36 estudantes em um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine ouviram 10 minutos de uma sonata de Mozart antes de fazerem um teste de QI. De acordo com Gordon Shaw, o psicólogo encarregado do estudo, a pontuação dos estudantes subiu em torno de oito pontos. O efeito Mozart acabava de nascer.

Um músico chamado Dan Campbell registrou a frase e criou uma linha de livros e CDs baseados no conceito, e Estados como a Geórgia, a Flórida e o Tennessee separaram dinheiro para música clássica para bebês e outras crianças pequenas. Campbell e outros foram mais longe, afirmando que ouvir Mozart pode até melhorar a saúde das pessoas.

Contudo, o estudo da UC Irvine original foi controverso na comunidade científica. Frances Rauscher, pesquisador envolvido no estudo, declarou que eles nunca afirmaram que ouvir Mozart tornava as pessoas mais inteligentes; apenas que aumentava o desempenho em certas tarefas espaço-temporais. Outros cientistas foram incapazes de reproduzir os resultados originais, e não há atualmente nenhuma informação científica para provar que ouvir Mozart, ou qualquer música clássica, faz alguém ficar mais esperto. Rauscher até disse que o dinheiro gasto por aqueles Estados seria de mais utilidade em programas de música - há algumas evidências que mostram que aprender um instrumento melhora a concentração, a auto-confiança e a coordenação.

Mozart certamente não pode lhe fazer mal, e você até pode gostar dele se você tentar, mas não conseguirá ficar mais inteligente.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mitos sobre o cérebro. Parte 1/10


Mito 1 - Seu cérebro é cinza

Já parou para pensar na cor do seu cérebro? Talvez não, a menos que você tenha prestado atenção no seu professor de biologia ou seja médico. Temos todas as cores do arco-íris em nossos corpos na forma de sangue, tecido, osso e outros líquidos.

Quando se vê o cérebro num vidro com formol, eles são de uma coloração branca, cinza, verde ou amarelada. Na verdade, o cérebro vivo e pulsante que reside no seu crânio não é apenas de um desinteressante e frio cinza. É também branco, preto e vermelho.
Como muitos mitos sobre o cérebro, este tem um pouco de verdade, porque muito do cérebro é cinza.

A massa cinzenta existe em cada uma das várias partes do cérebro. Ela é formada com diferentes tipos de células, como os neurônios. Mas, o cérebro também contém massa branca, que inclui as fibras nervosas que conectam a massa cinzenta.

O componente negro do cérebro é chamado de substantia nigra, que em latim significa (você adivinhou!) "substância preta". Ela é preta por causa da neuromelanina, um tipo especializado do mesmo pigmento que colore pele e cabelos, e é uma parte do gânglio (nós que se formam no cruzamento de nervos) basal.

Finalmente, nós temos o vermelho, devido aos vasos sanguíneos no cérebro.

Então, por que os cérebros preservados têm aparência fria e lisa em vez de esponjosa e colorida? Reclame com os líquidos que envolvem esses cérebro, como o formaldeído, que mantêm o cérebro preservado.

O mito 2 pode fazer você repensar suas escolhas musicais.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Pensar em sexo estimula raciocínio, em amor estimula criatividade



Certamente você já deve ter ouvido falar em inspiração. Por exemplo: Zezé di Camargo inspirou-se em seu amor por Zilu para compor a sua nova música.

Da próxima vez em que você ouvir que fulano ou fulana inspirou alguém, pode acreditar. Uma revista americana de ciências do mês de janeiro de 2010, traz um estudo comprovando que sonhar acordado com a pessoa amada estimula a criatividade. Por outro lado, pensar em sexo melhora seu raciocínio analítico.

Pesquisadores pediram para que 30 pessoas imaginassem um passeio romântico com seus parceiros antes de fazer um teste de pensamento criativo, e a outras 30, que pensassem em sexo casual com alguém que não amassem. Os resultados mostraram com clareza que pensar sobre o amor pode realmente ajudar as pessoas a ter um desempenho melhor em tarefas criativas, enquanto que pensar em sexo ajudou a se sair melhor em tarefas que exigiam pensamento de análise, intelectual.

E isso quer dizer o que?

Que a capacidade do cérebro de resolver problemas varia de acordo com o estado da mente. Quando temos pensamentos amorosos, relacionados a um sentimento duradouro, estimulamos o processamento global do cérebro, que permite fazer associações amplas e ligar ideias desiguais e diferentes. O sexo, relacionado ao prazer aqui e agora, estimula o processamento mais local, concentrado nos detalhes.

As popozudas são mais saudáveis!


Isso que eu chamo de não ter o que escrever, pensei que a escassez de assunto fosse demorar mas estava enganado.

Primeiro já vou me defender, pois só possuo seguidorAS, então uma vai dizer que sou machista, outra que o assunto estimula a apologia à bunda, mas a intenção foi falar sobre algo diferente e direcionado às mulheres.

Mas essa foi a primeira e talvez última vez que escrevo sobre mulher bunduda, mas não juro.

Vamos ás popozudas!

Descobriu-se que além das vantagens naturais, mulheres com nádegas grandes são mais saudáveis que as que acumulam gordura na cintura.

A explicação é que as nádegas funcionam como uma espécie de armazém de gorduras que seriam maléficas em qualquer outra parte do corpo. Além disso, a gordura desta região (entenda-se bunda)degrada-se mais lentamente do que a abdominal, produzindo menos substâncias relacionadas a doenças cardíacas, diabetes e obesidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Contar carneirinho não ajuda a cair no sono!


É noite, você deita na cama, fecha os olhos, se ajeita daquele jeito que você gosta, dois minutos depois essa posição já se torna desconfortável, você então rola pra cá e pra lá e se dá conta que está esperando o sono chegar mas o bendito não chega.
Você então recorre ao método milenar de contar carneirinhos, mas de acordo com pesquisas recentes isso não funciona, pelo contrário, atrasa seu sono.

O fato é que o motivo pelo qual se acreditava que contar carneirinho, ao invés de passarinho ou cachorrinho, é desconhecido, mas talvez seja porque na época era um sistema usual de contagem dos pastores.

Dois pesquisadores americanos recrutaram pessoas que sofrem de insônia e as separaram em dois grupos. Depois as monitoraram enquanto as pessoas tentavam técnicas diferentes para adormecer em várias noites.

Os pesquisadores descobriram que os participantes demoravam um pouco mais para adormecer nas noites em que foram instruídos a se distrair contando carneirinhos ou não receberam instrução alguma. No entanto, quando os participantes foram instruídos a imaginar um cenário relaxante, como uma praia, por exemplo, eles adormeceram em média 20 minutos antes do que em outras noites.

Contar carneirinhos, como sugeriram os cientistas, pode simplesmente ser algo tedioso demais para se fazer por muito tempo, enquanto imagens de uma orla tranquila ou uma corrente de água serena são algo atraente o suficiente para nos mantermos concentrados.

Em outros estudos cientistas descobriram que pessoas que sofrem de insônia tinham mais pensamentos sobre imagens desagradáveis, preocupações, relações íntimas e coisas que fizeram durante o dia, antes de adormecer.

Portanto, não conte carneirinhos para pegar no sono. Em vez disso, tente imaginar cenas relaxantes ou faça como eu, tente fica acordado.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Verdades sobre a ressaca


Alalaô ô ô ô ô ô ô....é....o carnaval chegou, é tempo de folia, de chutar o balde, esquecer o bom senso, de beber todas, de esquecer limites, e dá-lha pular como um doido, e pra ajudar o álcool é parceiro da maioria.

Mas no dia seguinte você está acabado(a), tonto e com uma luta no sistema digestório (não é mais sistema digestivo), isso sem falar que qualquer som do mundo tem sua intensidade aumentada, dor de cabeça que não vai embora etc.

Isso, amigo, é a ressaca ou a reação do corpo ao abuso de álcool. E todo mundo tem uma receitinha caseira para curar o problema, por isso busquei fatos que vão fazer você pensar duas vezes antes de tomar boldo, dente de leão, coca gelada ou tomar café na tentativa de mandar a ressaca pra longe do seu carnaval.

1) Não tem cura
Esqueça aquela dica da sua tia-avó de que, para curar a ressaca, você tem de beber pela manhã um copo da mesma bebida que lhe deixou em um estado deplorável. Ressaca não tem cura e, sim, prevenção. Você pode tratar os sintomas, mas algumas vezes a solução é pior que o problema, já que para passar a dor de cabeça você, invariavelmente, vai tomar algum remédio que irá irritar ainda mais seu estômago já estragado.

2) Ressaca pode ser evitada
A péssima sensação do dia seguinte varia de pessoa para pessoa, mas mesmo médicos recomendam que se você for beber muito em uma balada, que pelo menos, coma bem antes. Passe lá no macaco lanches, pois a comida no estômago vai fazer com que a absorção do álcool seja mais lenta. Além disso, alterne bebida alcoólica com água (ou suco natural), já que seu corpo vai sofrendo desidratação com o prolongar do porre. Evite bebidas com cafeína, como refrigerantes.

3) Café não cura ressaca, nem faz ficar sóbrio
Ele não só pode piorar a desidratação como pesquisas recentes mostraram que a cafeína dá a sensação de recuperação ao bêbado, mas seus sentidos e reflexos ainda estão bem afetados, logo a pessoa se sente confiante o bastante para dirigir, por exemplo, e pode se dar muito mal.

4) Algumas bebidas dão uma ressaca pior que a outra
Isso ainda está sendo estudado, mas alguns pesquisadores do National Institutes of Health dos EUA mostraram que quanto mais escuro o drinque, pior a ressaca, já que não é só o álcool que afeta seu corpo e sim outros componentes (orgânicos encontrados em barris de carvalho e aqueles usados para dar cor e textura às bebidas). Outro estudo recente provou que ressaca de uísque é duas vezes pior que a de vodca. E já houve especialistas que disseram que o vinho tinto, o rum, o brandy e o uísque são os piores causadores de males do dia seguinte. O que todos concordam é que nunca se deve misturar bebidas porque aí o estrago é grande. E, em tempo, que bons vinhos não dão ressaca.

5) Doces não ajudarão
Alimentos com alta concentração de açúcares podem dar alívio momentâneo, mas os sintomas voltam depois piores do que estavam. O nível de glicose no corpo deve subir gradualmente e de modo devagar.

6) Tamanho pode ser documento
Reza a lenda que quanto maior e mais gorda for uma pessoa, mais álcool consegue aguentar. Isso pode ser verdadeiro em alguns casos, mas a teoria está mais relacionada à quantidade de água no corpo (que influenciará na concentração de álcool) do que à gordura em si. E essa quantidade de água no corpo é parcialmente ligada ao peso individual e não inteiramente. O que se sabe é que pelos homens possuírem mais água que as mulheres, conseguem aguentar mais doses.

7) Ressaca tem prazo de validade
O tempo em que seu corpo vai voltar totalmente ao normal (imaginando que você se absteve de qualquer coisa alcoólica depois do seu porre) é de até 24 horas depois da farra. O maior tempo de ressaca já registrado em textos médicos foi em 2007, quando a revista especializada Lancet trouxe um caso de um escocês (Será que o Xanxo é escocês?) que ainda apresentava efeitos de ressaca após quatro semanas da bebedeira.

Por que fevereiro é o mês com menos dias?


Tudo começou por volta do século 6 a.C., quando o rei Tarquínio reformulou o calendário romano, adicionando mais dois meses à folhinha: janeiro e fevereiro (até então eram somente 10 meses).

Ele fez isso pois o novo calendário passou a se basear nas mudanças de fase da Lua, totalizando um ano de 355 dias. Para facilitar a distribuição dos dias entre os meses, fevereiro, que na época era o último mês do ano, acabou ficando com apenas 28 dias.

Outros fatores contribuíram para que ele ficasse menor, como o fato de cair no ápice do inverno romano. “O período de frio trazia muitas doenças, e fevereiro passou a ser considerado de mau agouro. O próprio nome do mês faz uma alusão à palavra ‘febre’ ”.

Em 44 a.C., o imperador Júlio César alterou o calendário de novo ( agora tendo por base o ciclo solar) e o ano passou a contar com 365 dias, sendo que fevereiro ganhou mais um dia, ficando com 29.


Mas a fartura durou pouco. Mais tarde, César Augusto assumiu o poder e, para homenageá-lo, o Senado rebatizou o oitavo mês de agosto. Só que agosto tinha 30 dias e pegaria mal o novo soberano (César Augusto) ter seu mês com menos dias do que o de outro ( Júlio César já tinha um mês em sua honra, julho, com 31 dias).


Assim, decidiu-se que agosto teria 31 dias. Para isso, tirou-se um dia do infeliz fevereiro, que voltou a ter somente 28, ganhando um diazinho a mais apenas nos anos bissextos.

Tá com calor? Veja os limites de sobrevivência do Homem.



Em situações extremas na natureza, o ser humano pode morrer por pelo menos sete motivos: de sede, de fome, de calor, de frio, por ficar muito tempo sem respirar e por estar submetido aos efeitos de grandes altitudes ou profundidades.

Observação: Para calcular cada limite, será considerado um ser humano sedentário, de 1,70 metro e 70 quilos, sem equipamentos de proteção.

NAO TENTE BATER O RECORDE, NÃO RECOMENDO
Abaixo está uma lista de sete situações radicais e as reações do corpo a cada uma delas

1-SEDE

LIMITE - Quatro dias sem água

RECORDE - Em 1905, o mexicano Pablo Valencia ficou sete dias sem beber nada no deserto do Arizona, nos Estados Unidos

O QUE ACONTECE - Nosso corpo tem cerca de 40 litros de água. Se perder entre 15% e 25% disso, as células murcham e o sangue fica viscoso, dificultando o trabalho do coração, resultando em tonteiras, fadiga, inconsciência e, no fim, morte

2-PROFUNDIDADE

LIMITE - 3 metros (na água, para uma pessoa não treinada)

RECORDE - Em outubro do ano passado, o francês Loic Leferme desceu a 171 metros em apnéia (sem respirar). Com cilindros de oxigênio, o recorde é de 313 metros.

O QUE ACONTECE - A pressão comprime principalmente o tórax e os órgãos internos. O coração tem dificuldade para bombear o sangue e os pulmões ficam amassados. Isso sem falar da falta de oxigênio

3-FRIO

LIMITE - Com roupas leves, até -5 ºC

RECORDE - Em setembro do ano passado, o holandês Wim Hof ficou 1 hora e 8 minutos dentro de uma caixa em contato com gelo.

O QUE ACONTECE - O corpo consome mais energia para evitar que a temperatura interna fique muito baixa (o normal é 36,5 ºC). Quando ela chega a 32 ºC, os vasos sanguíneos se fecham para perder menos calor para o ambiente, o sangue fica mais denso e o coração bate mais devagar, prejudicando a circulação. Com o corpo a 20 ºC, o coração pára de bater

4-RESPIRAÇÃO

LIMITE - Três minutos sem respirar

RECORDE - Em dezembro do ano passado, o alemão Tom Sietas teria prendido o fôlego durante 8 minutos e 58 segundos dentro de uma piscina. A marca ainda depende de confirmação.

O QUE ACONTECE - Sem oxigênio, os neurônios são os primeiros a jogar a toalha. E você já sabe: depois que morre, um neurônio não se recupera nem ganha um substituto. A morte cerebral é irreversível. O coração pode sofrer lesões e infartos.

5-CALOR

LIMITE - Cerca de 50 ºC (temperatura ambiente)

RECORDE - Não há registro preciso

O QUE ACONTECE - Sensores localizados na pele enviam sinais para o cérebro, onde fica o hipotálamo, que funciona como um termostato. Ele dá o comando para produzir suor e resfriar o corpo. Para isso é preciso usar a água do organismo. Quando está muito quente, ela acaba rápido e a temperatura interna dispara. Se a febre passar de 42 ºC, os neurônios começam a pifar.

6-ALTITUDE

LIMITE - Acima de 3 mil metros, uma pessoa não aclimatada pode passar mal

RECORDE - Em 1978, os austríacos Peter Habeler e Reinhold Messner atingiram pela primeira vez o topo do Everest (8 850 metros) sem oxigênio suplementar.

O QUE ACONTECE - Quanto maior a altitude, menos oxigênio. Acima de 6 mil metros, o alarme é disparado por células quimiorreceptoras, localizadas nas carótidas (duas artérias do pescoço) e na aorta. Para compensar a falta de ar, elas aceleram a respiração.

7-FOME

LIMITE - 20 a 30 dias sem comer

RECORDE - Em dezembro de 2004, o carioca Erikson Leif ficou 51 dias, 22 horas e 30 minutos sem comer. Ele começou o jejum com 103 kg e terminou com 78,5 kg.

O QUE ACONTECE - Cai a taxa de glicose no sangue. Sem combustível, o corpo consome as gorduras. Depois, avança sobre as proteínas. A inanição altera a pressão arterial, detona órgãos internos e causa desmaios

Fonte: Fadlo Fraige Filho, professor da Faculdade de Medicina do ABC; Ruy Ribeiro de Campos jr., professor de Fisiologia Cardiovascular da Unifesp; Dalva Poyares e Luciano Ribeiro Jr., neurologistas do Instituto do Sono da Unifesp; Ricardo Vivacqua, especializado em medicina hiperbárica.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Filmes em 3D podem causar dor de cabeça e enjoo


Aviso: Se estiver sem tempo para ler, vá para o RESUMO no fim da matéria.

O filme de ficção científica "Avatar" quebrou o recorde de bilheteria que pertencia a "Titanic", é o mais comentado entre aqueles que gostam de cinema e inovou em termos de ação, filmagem e efeitos visuais, mas tem alguns efeitos colaterais indesejáveis.

Muitos espectadores reclamaram que "Avatar" causa dor de cabeça, náusea, visão turva e outros sintomas de enjoo visualmente induzido.

O problema é que ver o filme em "3D" causa movimentos oculares não naturais.
Normalmente, quando um objeto se aproxima de uma pessoa, os olhos respondem de duas formas: Ou eles convergem (olhar para um ponto comum) ou giram para dentro para acompanhá-lo. Por exemplo: estenda o braço com o indicador apontado para cima, depois lentamente puxe o dedo para perto de seu nariz. Ao mesmo tempo, enquanto o objeto se aproxima, os olhos focam e mantêm uma imagem clara dele ao modificar o formato da lente, um processo chamado de acomodação visual.

Mas, um objeto em "3D" voando para fora da tela causa conflito sensorial. Os olhos giram para dentro para acompanhá-lo, mas eles também devem manter um foco fixo na superfície da tela do cinema. Assim, eles convergem sem se acomodar, causando um desencontro de dois processos naturais que, ao longo de um filme, pode ser bem incômodo.

Não existe forma de se prevenir isso. Porém, cinéfilos (quem gosta de filmes) que assistiram a várias exibições de "Avatar" afirmam que um truque é evitar olhar para partes desfocadas das cenas, o que parece bem mais fácil do que é na verdade.

Sem contar que passar os óculos "3D" nas mãos de muitas pessoas pode causar algumas doenças como conjuntivite.

RESUMO: Filmes em "3D" podem causar movimentos oculares não naturais que induzem tensão e enjoo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Destros Vs Canhotos: Visões diferentes sobre as mesmas coisas


Durante anos, os destros, pessoas com mais habilidade com a mão direita, eram vistos com bons olhos enquanto os canhotos eram associados a coisas ruins. Nas escolas, até algumas décadas atrás, os canhotos eram até mesmo obrigados a aprender a escrever com a mão direita.

Mas um estudo confirmou o que se pensava: Há realmente relações entre habilidades motoras e a noção de “bom” e “ruim”. O que acontece é que aqueles indivíduos mais hábeis com a mão esquerda não são influenciados pela noção geral de que esquerda representa o "mal" e a mão direita representa o “bem”, eles pensam o contrário. Por exemplo: A pessoa destra acredita que a direita representa o "bem", quanto que a pessoa canhota acredita que a esquerda é que representa o "bem".

Em uma série de experimentos, nos quais as pessoas tinham de associar qualidades positivas e negativas a diversas situações ou pessoas, destros e canhotos mostraram que as escolhas feitas nesse sentido, na grande maioria das vezes, tinham relação com a mão dominante. Os resultados mostraram que a concepção de “bom” e “ruim” era praticamente espelhada: pessoas à esquerda de canhotos eram vistas como mais honestas, da mesma forma que entre os destros tudo o que estava à direita era visto como melhor ou mais confiável.

Foram colocadas pessoas em linha e uma pessoa canhota ficou no centro, ao fim do experimento verificou-se que, na concepção dessa pessoa, todas as pessoas que estava postadas à sua esquerda eram mais honestos, mais gentis ou mais inteligentes que os postados à sua direita. O mesmo ocorreu com o destro, todos que estavam à sua direita eram vistos como sendo mais honestos, gentis e inteligentes.

E apesar das conotações e valores que a maioria das pessoas (os destros são maioria) ainda costumam associar à direita ou à esquerda, esse senso comum demonstraria os sentimentos e a expressão da “classe dominante”, ou seja, dos destros. Tudo depende do ponto de vista, afinal.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tomada de decisões: adoçante influencia negativamente


Você preferiria receber uma pequena soma de dinheiro por dia ou uma grande quantia no final do mês?

Nós sabemos o quanto é ruim esperar demais pela chegada do fim do mês para receber o tão suado pagamento e, algumas vezes, a tentação, mesmo que pequena, de um adiantamento imediato pode ser irresistível. Mas a escolha da recompensa imediata ou adiantamento para desconto no fim do mês pode estar ligada a uma falta de autocontrole.

Estudos indicaram que pode haver uma ligação entre o nível de glicose no sangue (o que nos dá energia no dia a dia) e a maneira de pensar. Por exemplo, para tomar uma boa decisão ou escolha em um assunto difícíl é necessário um consumo mais alto de glicose.

Os voluntários que participaram do estudo e que haviam tomado bebidas altamente calóricas durante o experimento mostraram um maior autocontrole do que participantes com baixos níveis de glicose no sangue, escolhendo receber a o salário no final de um período de tempo. Os resultados sugerem que o mecanismo de tomada de decisão tem ligação com os processos metabólicos, a exemplo do nível de açúcar no sangue.

De acordo com os pesquisadores, quanto maior o nível de energia disponível no corpo, mais as pessoas tendem a tomar decisões pensando no futuro. “Pensar no futuro pode ser um termo mais abstrato do que o presente, e requer mais energia para ser processado”, diz o estudo.

E o mais surpreendente: participantes que ingeriram bebidas com adoçantes também mostravam maiores traços de impulsividade, pois o corpo é alertado para uma ingestão calórica que não acontece, levando a uma maior atividade sem o contraponto energético, o que afetaria a tomada de decisões em termos de futuro.

“Reduzir a variação da glicose no sangue pode ser uma estratégia paralela para o tratamento de alguns transtornos do impulso, dependência de drogas ou mesmo de jogos”, concluem os pesquisadores.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Caminhada reduz pressão arterial por até 24 h


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, no Brasil, são 27 milhões de hipertensos com mais de 18 anos e 2 milhões de crianças e adolescentes que enfrentam o problema.

Para afastar o perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.

Hipertensão atingirá 1,5 bilhão de pessoas em 2025 Inicialmente foram selecionados 10% dos idosos como amostragem representativa. Os participantes realizaram uma sessão intensa de 40 minutos de caminhada, seguida de uma sessão de repouso também de 40 minutos.

Os resultados apontaram que a redução é mais expressiva naqueles com pressão arterial elevada e menor naqueles com pressão arterial normal. O diferencial do estudo, segundo os pesquisadores, é o fato de ter sido analisado o impacto do exercício aeróbico em pista, na modalidade caminhada, e não em esteira e bicicleta ergométrica, como era feito até então.


Os pesquisadores explicam que a prática contínua de exercícios pode levar à diminuição gradativa e até ao não uso de medicamentos para os hipertensos leves e, ainda ser um método coadjuvante no tratamento com medicamentos nos casos mais graves.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Como aumenta seu QI? Parte 4


APRENDA CHINÊS
É muito mais fácil aprender espanhol. Há um motivo para isso: quando a língua é similar à nossa, ela passa a compartilhar a mesma área cognitiva que já usamos.

Para aprender chinês, é preciso ativar uma nova rede de células. É a mesma lógica de sair da rotina. Mas aqui, uma área específica do cérebro é ativada: a da linguagem.