sábado, 31 de julho de 2010

Porque todos torcem para time mais fraco?


Tirando o seu time do coração, por que essa mania de torcer para o mais fraco?

Porque entre Inter e São Paulo, todos os que não são São Paulinos torcem para o Inter?

Isso não ocorre só por aqui não, esse comportamento (sem graça) foi comprovado em um clássico estudo de economia realizado em 1991. Os pesquisadores colocaram um cenário hipotético para 100 estudantes: dois times de um esporte não especificado, A e B, iam se enfrentar em uma melhor de 7, nesse sistema, vence quem ganhar primeiro 4 partidas. Os estudantes sabiam que o time A tinha o campeonato na mão, e 80% escolheram o time B (mais fraco). E o pior foi que depois de informados que o time B supreendentemente havia ganho as 3 primeiras partidas, metade dos seus torcedores (do time B) virou a casaca e passou a torcer para o agora desfavorecido A.

Resumindo: Quando o time A era mais forte, a maioria torceu para o B. Informados que o B estava mais forte, todos passaram a torcer pelo A.

Os economistas explicam o efeito com o que se pode chamar de "economia emocional". O torcedor é antes de tudo um hedonista: quer sempre sentir o máximo de prazer possível. Se o seu time não está envolvido, você sempre vai fazer um cálculo inconsciente de custos e benefícios em busca de mais emoção,e a emoção inesperada (uma zebra) é sempre maior do que a esperada (torcer pelo melhor).

É por isso que, na experiência dos economistas, os estudantes mudavam de time sempre que os papéis de favorito e azarão se invertiam. O resultado nem importa tanto: se der zebra, lindo; se ele perder, tudo bem, você nem contava com isso.

sábado, 17 de julho de 2010

Cadeira dura deixa a pessoa "dura"


Uns cientistas desocupados de uma tal de Harvard e Yale dos EUA descobriram que as sensações que móveis e objetos causam quando você os toca afetam diretamente o seu humor e a maneira como você se relaciona com as outras pessoas. Ou seja: se a sua cadeira é dura, você é uma pessoa azeda e de mal com os outros.

Em geral, toques suaves e delicados nos deixam bem humorados, felizes e cheios de generosidade. Já o contato com superfícies duras e ásperas nos deixa num humor egoísta e agressivo.

Isso foi comprovado em seis experimentos. Em um deles, pessoas sentadas em cadeiras duras (sem almofadas, daquelas bem sofridas mesmo) foram menos flexíveis e mais duros em negociações do que voluntários que sentaram em poltronas confortáveis. Em outro teste, estar em contato com objetos ásperos fez as pessoas sentirem uma dificuldade fora do normal na hora de interagir com desconhecidos.

Esses e outros estudos passam a idéia de que a gente não controla quase nada do que faz ou é só eu que penso isso?


E o resultado desse estudo ainda dá as mãos ao de outro, de 2008 e também com dedinho do pessoal de Yale: as pessoas veem as outras como mais agradáveis e carinhosas logo após terem segurado um copinho de café quente.

E por quê? Os pesquisadores acreditam que tenha alguma coisa a ver com o cérebro puxando lembranças de quando estávamos no útero – uma época em que as sensações táteis, o toque, o contato físico, era tudo o que existia pra gente.