Mito: Só usamos 10% do nosso cérebro
Acredito que todos já ouviram dizer que usamos apenas 10% de nosso cérebro. Albert Einstein e Margaret Mead teriam ido além dos 10%. Esse mito é provavelmente um dos mais conhecidos mitos sobre o cérebro, em parte porque tem sido publicado na mídia sempre.
De onde veio isso? Tudo aponta para um psicólogo chamado William James, que disse que "uma pessoa comum raramente atinge senão uma pequena porção de seu potencia cerebral". Foi mal interpretado e o que disse foi mudado para 10%.
É estranho acreditar nisso pois teríamos o maior cérebro em proporção ao nosso corpo entre os animais (como falado aqui no blog) se nós não usamos de fato todo ele? Muitas pessoas usaram isso pra ganhar dinheiro e lançaram livros que ensinavam a usar os outros 90%. Houve e ainda há (O Marco louco, p.exemplo) alguns que acreditam em habilidades psíquicas, como poder de mover objetos com a mente alegando que essa é a maneira de usar o resto de seu cérebro.
A explicação para a queda desse mito é a que o cérebro tem além dos 100 bilhões de neurônios, outros tipos de células que estão continuamente em uso e se danificarmos uma parte do cérebro, podemos nos tornar incapazes físicos, por isso não há como funcionarmos com apenas 10% de nosso cérebro em uso.
Imagens do cérebro mostram que não importa o que estamos fazendo, nosso cérebro está sempre ativo. Algumas áreas são mais ativas que outras, mas a menos que tenhamos dano cerebral, não há uma parte do cérebro que não esteja funcionando. Aqui está um exemplo. Se você estiver sentado lendo essa notícia, comendo um sanduíche, você não está usando ativamente seu pé. Você está concentrado em ler e em levar o sanduíche à boca, mastigá-lo e engoli-lo. Mas isso não significa que seus pés não estejam funcionando, ainda há atividade neles, como fluxo sanguíneo, mesmo quando você não os está movendo.
Por isso não existe potencial extra escondido que você possa mexer, em termos do espaço no cérebro. Talvez em capacidade, mas isso é outra história. Há muito ainda a aprender sobre ele.
Você pode começar visitar mais vezes o blog e talvez isso ajude.
Acredito que todos já ouviram dizer que usamos apenas 10% de nosso cérebro. Albert Einstein e Margaret Mead teriam ido além dos 10%. Esse mito é provavelmente um dos mais conhecidos mitos sobre o cérebro, em parte porque tem sido publicado na mídia sempre.
De onde veio isso? Tudo aponta para um psicólogo chamado William James, que disse que "uma pessoa comum raramente atinge senão uma pequena porção de seu potencia cerebral". Foi mal interpretado e o que disse foi mudado para 10%.
É estranho acreditar nisso pois teríamos o maior cérebro em proporção ao nosso corpo entre os animais (como falado aqui no blog) se nós não usamos de fato todo ele? Muitas pessoas usaram isso pra ganhar dinheiro e lançaram livros que ensinavam a usar os outros 90%. Houve e ainda há (O Marco louco, p.exemplo) alguns que acreditam em habilidades psíquicas, como poder de mover objetos com a mente alegando que essa é a maneira de usar o resto de seu cérebro.
A explicação para a queda desse mito é a que o cérebro tem além dos 100 bilhões de neurônios, outros tipos de células que estão continuamente em uso e se danificarmos uma parte do cérebro, podemos nos tornar incapazes físicos, por isso não há como funcionarmos com apenas 10% de nosso cérebro em uso.
Imagens do cérebro mostram que não importa o que estamos fazendo, nosso cérebro está sempre ativo. Algumas áreas são mais ativas que outras, mas a menos que tenhamos dano cerebral, não há uma parte do cérebro que não esteja funcionando. Aqui está um exemplo. Se você estiver sentado lendo essa notícia, comendo um sanduíche, você não está usando ativamente seu pé. Você está concentrado em ler e em levar o sanduíche à boca, mastigá-lo e engoli-lo. Mas isso não significa que seus pés não estejam funcionando, ainda há atividade neles, como fluxo sanguíneo, mesmo quando você não os está movendo.
Por isso não existe potencial extra escondido que você possa mexer, em termos do espaço no cérebro. Talvez em capacidade, mas isso é outra história. Há muito ainda a aprender sobre ele.
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